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POETIZANDO pra NÃO ir PIRANDO
Sentimentos, Poesias...Percepções ...São todos os dias
Textos
O conto do Frevo da menina luz: a Flaira Ferro que nos seduz
Atenção vamos lá.
O  show vai começar:
- E lá vem ela, a menina luz que ao frevo traduz.
E ela conta que nasceu em 9 de Fevereiro esse tal frevo matreiro
No século 19 se pôs...sob a luta ou a festa. E quando  que foi esta?
Em mil novecentos e sete, segundo conto que  se conta, e repete
.
E lá vem a menina luz que ao Frevo reluz
Frevo diverso...
Transmutando vidas comuns
Traz a brincadeira,
a alegria.
Frevo vibrante,  que traz prazer, fantasia de viver
Adiante, "Mulanguinha mulangão": - É frevo cinquentão, para aquele que já não é tão "miníno"
E o único Frevo mulher-  dessa gente que faz o que quer!
O frevo criança que versa esperança, frevo sanfona,
Frevo o quê?  
-Ora, ora, me diga você !?
Quantos frevos há , e quem é vai "dizê"?

Na rua  o " de Rua" com metais...instrumentais
Em que se deu na vista a senhora Joana Batista
E mais quem arrocha? O senhor Matias da Rocha
Vassouras vassourinhas, fez do clube , a música muito além que a "marchinha".
Nasceu com dobradinha entre maxixe, polca, ladainha...

A capoeira proibida  no fervo,
O capoeira fez-se  no trevo da sorte:  fez do  Frevo seu norte!
Quatro folhas? Quantas são? Me responda seu João.

Na conta, conte do Frevo de Bloco
Com cordões e foliões,  
com violões, flautas e bandolins
E vozes  e afins
Coro feminino, com meninas e meninos
Evocando Nelson Ferreira,. a dança se  fez de brincadeira...Evocação, cantou  emoção
O bloco das flores, andaluz, pirilampos ...cantando as  saudades  e encantos
Depois de novo  o Frevo mudou
Capiba, Capibaribe rolou
em "madeira de Lei que o Capim nao rói"
Trouxe pra cidade estandarte expulsando a tal saudade, fez dançar a mocidade
Veio dizer...com satisfação de campeão........ cantar ao povo o seu   seu respeito
Veio falar de direitos,
revelou a  desigualdade do pleito

Teve também Frevo Canção, o que traz a letra meu irmão.
De Claudionor e Alceu..... o fervo do Frevo  só cresceu
Don Mauricio Cavalcanti o levou adiante.

Chegou então o Francisco
O Nascimento Filho
Do Amazonas pro Recife:
"Pouso de navio"
Aterrissou, enraizou, aterrou
E  trouxe convergências com sua persistência
Virou o mestre dos Passos
Catalogou mais de cem "laços"
Movimentos: ferrolho, martelo...
Tornou-se o  Nascimento do Passo
um mestre, e primeiro no espaço: único no mundo, tornou-se senhor
E o frevo caminhou  léguas distante
Junto a menina, a joia rara...
A Flaira que caiu no frevo.
A garota de Ferro não parou mais...
E ela quer é  mais: afastar todos  os ais
Menina linda, ó linda Olinda.
Que vibra na fonte sem parar.... sobre o mar, sob a lua, com seu" cantar- despertar"
Alegria em brilhar:
Não para , não para. Não parará
Fez do frevo verbo


Desde então, o frevo segue seu baralho, fervendo, "caracolando em joelhos de malho"
O frevo segue crescente
É mais que  embaralho
E de passo em passo, ele vence o seu cansaço


Mas dessa história uma dúvida resta no espaço:
" se o frevo que é música trouxe o passo  ou se o passo que é música trouxe o frevo"
Ficamos com ela(a dúvida), e o brinquedo (Flaira Ferro)




Para Flaira Ferro, de Flavia Valença





Flavinha Valença
Enviado por Flavinha Valença em 14/02/2025
Alterado em 17/03/2025
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