Textos
A mata do Segredo: o segredo da passarinhada
Na mata do segredo: um enredo.
Sabiá-laranjeira principia
Sabia o sabiá-barranco: o Juruviara piára.
No pupu do Juriti, decola o jaó fazendo do vento sua escola.
Voa o papa-taóca na tarde quente que o tempo não toca
No entardecer,
o enternecer do bacurau-chitã
Seu piar avisa a festa da passarinhada: o cantar da passarada
Canta a cambacica, canta a curica
Fazendo "cuica", o tempera-viola
Caça a arariramba de calda ruiva :
abelhas, borboletas, que espalham-se no lume do por-do-sol
Pesca o pescadoR martim
Baila o fim-fim, em toda sua cor
Voa o tucano-preto um vôo sem dor no lusco-fusco do sol a se por
A tarde cai, anunciando a noite de mais um dia, na mata que escurece sem medo
Ali descansam em Segredo
Sabiá-laranjeira principia
Sabia o sabiá-barranco: o Juruviara piára.
No pupu do Juriti, decola o jaó fazendo do vento sua escola.
Voa o papa-taóca na tarde quente que o tempo não toca
No entardecer,
o enternecer do bacurau-chitã
Seu piar avisa a festa da passarinhada: o cantar da passarada
Canta a cambacica, canta a curica
Fazendo "cuica", o tempera-viola
Caça a arariramba de calda ruiva :
abelhas, borboletas, que espalham-se no lume do por-do-sol
Pesca o pescadoR martim
Baila o fim-fim, em toda sua cor
Voa o tucano-preto um vôo sem dor no lusco-fusco do sol a se por
A tarde cai, anunciando a noite de mais um dia, na mata que escurece sem medo
Ali descansam em Segredo
Flavia Valença
Enviado por Flavia Valença em 28/10/2024
Alterado em 28/10/2024
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