Penso que o machismo nasceu de mãos dadas com a escravidão.
Portanto quem usufrui deste - de se acomodar no suor alheio, está diretamente contribuindo para ante-revolução.

Quem não se transforma.... Não faz sua própria reforma.... Quem dirá revolução!

Heleieth Safiotti dizia que existe um tripé no capitalismo: raça-genero-classe.
A questão é que nenhum privilegiado quer perder seu privilégio.
Convencer o homem de que deve abandonar seu poder, que o privilegia na maioria das vezes, muito embora o limite muito, é quase como convencer o capitalista que deve dividir suas riquezas.
O máximo que um capitalista consciente faz é dar concessões, assim como os homens fazem em relação as mulheres.
Exceto aqueles que necessitam do fim da opressão para existirem, como os gays e transexuais. Embora alguns desses permaneçam machistas em muitos momentos.
As mulheres terão que radicalizar ainda mais, sem perder a ternura, é claro!