TRISTE
Sempre achei-me triste
E nao me lembro desde quando
Sempre a busca da minha alegria tem a ver com tapar o buraco da tristeza como o buraco da fome que hæ no mundo e a tudo devora
Seja na alvorada ou na aurora
Um buraco imenso
E fundo
Onde cabe toda a tristeza do mundo
Uma tristeza ancestral
Uma tristeza universal
Que vem da força de existir e resisitir à dor de se saber só: nó. Pó
Tristeza de dó pelo quanto tudo podia ser melhor
#flaviavalencalimapoeta
#poesiasemfim
Flavia Valença
Enviado por Flavia Valença em 06/01/2024