Relações  e Comunhões

Perfilo um rosário de espinhos
Perfilo um calendário de dores
Quem não?
Mesmo contudo, prefiro viver com meus amores
Imperfeitos: assim os são – os maridos, os amigos ( e amigas) e os parentes.
Perfeito é a gente?
Pra mim eis as questões:
Como tocar as relações, sem reclamar?
Como levar uma relação, sem se machucar?
Algumas amigas comparam e julgam. Algumas?
Homens exercem machismo, até os menos promíscuos. Será?
Seguimos vivendo estórias sobre aprender amar
Amar é o paraíso e o suplício do ser
Amamos nosso querer, mas nem sempre amamos ter

Amamos ao sabor de nossas verdades
As vezes a relação “ dá no saco"
As vezes as relações caem num buraco: - hiatos, distâncias,  subjetividades, decepções. Quantos nãos?

  - Ela ou ele, já no gosta mesmo assim tão  de mim. Mas eu os gosto mesmo assim!

As vezes reacende a luz: da paixão,  da admiração,  do tesão de se estar juntos ou juntas, afinal.

Finalmente: o amor ideal?
Sim, mas....quanto tempo dura?
Não dura! No duro da vida, dos afazeres e da rotina... Durezas e carnificina. Altos e baixos
O amor ensina:  sobre o querer e não querer:
- As vezes, mesmo perto está, mas longe  está pra se chegar
- As vezes, quando se longe está,  a saudade é a fantasia a amar
Mas as vezes tão perto o deserto
As vezes tão apertado o peito
As vezes amamos o outro, tão sem jeito

As vezes preferível é não amar, e se guardar.
As vezes a solução é se dar e receber o que há.
Dificil mesmo é viver, e ficar.
Difícil é estar longe de se bem querer
Difícil é estar perto, mas mergulhado em afazeres
Assim vamos todos: em busca dos prazeres