IDEIAS póstumas
Morte. Quantas mortes.....
Se é uma lástima os fatos ocorridos, tanto lamento a tal Santa Ignorância – das quais muitos são devotos sem se darem conta! Os que preferem continuar ignorando as múltiplas realidades.
Focarmos a questão em Menor ou maior idade de quem enfiou a faca pra roubar qualquer valor, esquecendo de leis de causa e efeito...
Outros pontos de vistas? Ponderações?
Qual é a estatística de nossas injustiças? Como está a contabilidade da “porra” da injustiça? O número de homicídios (“vagabundo morto por upp”, “menino baleado na porta de casa”, da mãe atingida por uma bala perdida na volta do mercado, ciclista na lagoa). Holofote na Lagoa. –Please!
O número de menores é evidente. O número de negros unanimidade. E o numero de homicídios por região geográfica?
Infelizmente o médico ( e o menino) é só mais um número (com todo o respeito a dor da perda - Que alias, uma grande perda para toda sociedade, já que se trará inclusive de um cardiologista, com valiosa função à sociedade, restando saber se atende só pelo plano, ou para público geral!)
A mídia foca sobre aquilo que quer mostrar: a “carinha” do menino monstro – um atroz. O culpado! O Fato= Resultado=Produto = a Fruto dessa sociedade que não sente. Só usa.
Por um segundo, olhemos a pessoa e a atitude como o produto do abandono que está tudo em nossa volta: Uma juventude perdida, com uma educação para si e os seus e sala superlotada, identidade abandonada (ele somente um número, afinal) enredadas por "trocentos" filmes ( e desenhos- não esquecemos que a adolescência é sequência da infância) = “Vagamundos” atiçados por suas necessidade objetivas e pelos desejos de consumo dessa sociedade doidamente consumista.
Há a juventude que vaga nesse mundo de violência plena, de fraquezas éticas e morais, da busca incessante de coisas materiais..
Há juventude que é passante, portadores de endereço fixo, moda, mesada mensal, objetos, suportes...
Para um: perspectiva algum. (Algum emprego? Algum erro? Alguns?)
Para outro: -“É o alvo, e ninguém está salvo, do disparo, do descuido”
E ainda por cima – o lucro das empresas de segurança social e de serviços de quem o pode pagar ou recebe para isso)
A imagem da cena entra nos lares e o medo ronda a sociedade: Sair do castelo é se arriscar (“Minha casa é meu reino” “ Minha Vida”).
A infelicidade mora no sistema capitalista autofágico
Estamos presos em nossas jaulas.
As grades são somente a aparência de proteção
E ninguém vai te salvar do apuro que lhe cerca
Não é um Estado DEMO e nossa DITADURA MIDIÁTICA E FINANCEIRA que nos mostrará soluções.
Bora tirar a peneira desse sol com peneira.
De 2014
Flavia Valença
Enviado por Flavia Valença em 22/05/2020