Amor de si
Sinto. Pelo tempo não amado. Pelos desacertos de um tempo desencontrado. Do meu sono desesperado quando se encontra insone.
Esse tempo que és por ti desocupado.... Sinto muito
Por tanto que corri atrás. Por tudo o que não vivi e também vivi. De bom e de ruim. De dúvidas e de certezas.
Mas.... Quem sabe amar?
A si próprio, ótimo! A outro, raro! Ao mundo? Bravo. Pois é dele a quem pertencemos.
E parecemos. Parecemos um, mas somos mais...
E parecemos dois, tão desiguais.
E seguimos assim... Construindo projetos com fins. Esse fim que não me larga e que também não me toca..... Aí de mim:
Assim. Assado.
A vida e o trem transpassado. Trem da vida que não para de correr.
No sumidouro do espelho: segue eu mais você.
FVL
27.02.18
#flaviavalencalimapoeta
Flavia Valença
Enviado por Flavia Valença em 26/02/2019
Alterado em 12/08/2019