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POETIZANDO pra NÃO ir PIRANDO
Sentimentos, Poesias...Percepções ...São todos os dias
Textos
Do lixo ao Luxo: exploração e ignorância
Do lixo ao luxo se expande a pobreza. Nua crua e despudorada
Favelas espalhadas no subúrbio da central: Penha, Vista Alegre, Braz de Pina, Irajá....
Miséria miséria em qualquer canto e lugar!
Riquezas são diferenças a encontrar não espantar
Há grande pobreza. Alto grau de religiosidade. Grande o abandono.
Calamidades.
Lugares que cresceram a esmo, na sombra que a zona sul emplaca:
-Aqui ruas belas... lá, fétidas.
-Aqui o engomadinho, lá a bagunçada. Hospital público versos rede privada.
-Na Penha é Jesus Cristo engabelando a negrada.
A história conta que isso é coisa de gente civilizada. Ou seria melhor dizer CA-TE-QUI-SA-DA? De cultura assimilada!
Dá. Dê. Dai-me a sua outra face !
Ao rico que lhe deixa um trapo
(milico, deputado, empresário, doutor)
Cospem em cima de você.
Extrai mais que a sua mais valia
Mal avalia a sua carne, o seu suor...

O pobre retorna rápido ao pó- da pobreza, da indigência, da desinformação, do abandono.... Do lamento... resquícios da escravidão...
Povo brasileiro: Segregado
De um lado esgoto- do outro cartão postal.

FVL 10.02.18

FVL
#flaviavalencalimapoeta
Flavia Valença
Enviado por Flavia Valença em 19/02/2019
Alterado em 12/08/2019
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