O verme
O verme rasteja sob o sol sob um silencio que já não há
Em direção aquela lata de lixo, o que será que encontrará lá?
Asa de morcego, fígado de urubu ou aquilo que saiu de algum cú
Enquanto vagamos nessa estrada, cabeças rolam, e outras são teleguiadas
Sob um silencio que já não há, há pouco espaço para pensar
O rato fareja. O verme rasteja. O homem fraqueja em decidir um lugar.
Seguir a diante?
Qual o caminho da evolução nesse mundo que anda para trás?
FVL
#flaviavalencalimapoeta
Flavia Valença
Enviado por Flavia Valença em 28/12/2018
Alterado em 12/08/2019