À Angélica Dias Lima
No entardecer as vezes me entristeço.
Serás o marco da hora em que te perdi?
E é justo a hora em que os pássaros voam para se encontrar que me sinto mais só....
Quando se perde alguém... A noite se adentra.
E se espera um novo dia.
Mas no fim do dia, de cada dia, com toda certeza já me vem sustento da alegria: de lembrar do doce amor que já tive e vivi um dia.
Ter mãe é ter universo!
Se a perdi: - Escrevo um verso !
E tento recriar essa linda história!
"Mamãe, mamãe, mamãe... eu me lembro o chinelo na mão. O avental todo sujo de ovo...."
Lembro-me de sua força e determinação. Do seu sorriso. Da perseverança.
Da sua brabeza.
E também de sua tristezas da infância:
De menina oprimida, suprimida pela tarefa do lar.
E depois, da mulher aprisionada no amor romântico... ao único homem aquém se entregou...
Mulher guerreira.
Sábia e sabida.
Não fez por menos a sua medida: acertou no criar bem dos seus filhos:
Deixaste o seu olhar,
O amor ao próximo
E a certeza no lutar!!!!
À Angélica Dias Lima.... IN MEMORIAN
Flavia Valença
Enviado por Flavia Valença em 17/12/2018