FORATEMER
Ouviram do Ipiranga em margens agitadas
Um povo que será heróico nesse instante
E o sol de vaidade em faces rubricas
Mingou de ré a pátria nessa estante.
Mas é que a injustiça é brasa forte
Verás que filho teu explode em lutas
Prazer de sua maldade é nos dar bote
Esquece que queres tirar a fruta
Em teu seio sem liberdade
Desafio o povo ao leito e a própria morte
Pátria agorada
Não mais amada
Salve salve
Brazil que a peneira não sustenta
O sol agora não será tapado
Por esse que não mais nos representa
Fala o temor do índio assassinado
Pátria roubada
E enganada
Salve salve
Brazil... De liberdade tão escassa
Com uma elite escrota e reluzente
Tu fez com sua lei e sua mordaça
Engana-se tu enormente
Brasil tu não me enganas quase nada
Sorrindo para o povo falsamente
Matando a juventude consagrada
Mandando o dinheiro p os state
Fazendo nossa vida terceirizada
Vendendo nossa pele em panos quentes.
Tratando trabalhador com açoitada
O pátria amada
Idolatrada
Salvi salvi
Verá que o povo que vai bem a luta
Tirando sua máscara e disfarce
Lhe cospe a face
Salve salve
Brazil
Onde a vida vai decadente
Quem ensaia vitória tá enganado
Tu pensa burguesia sem escrúpulo
Verás o filho teu decapitado
E nossa juventude sem engano
Vomitando o vosso nome
Flavia Valença
Enviado por Flavia Valença em 11/12/2018